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Depressão e Coronariopatia

A literatura médica e a sabedoria popular há muito têm relacionado depressão e morte, mas apenas recentemente esse assunto passou a ser investigado cientificamente. No começo dos anos 70 investigadores compararam a mortalidade entre pacientes tratados para depressão com a população geral. Nove entre dez estudos encontraram um aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares entre os pacientes deprimidos. No entanto, esses estudos confundiram a relação entre depressão e seus tratamentos. Outros estudos revelaram a ligação entre depressão e fumo. Como já se conhecia os malefícios do fumo para o coração demonstrou-se a necessidade de separar as variáveis envolvidas. Em 1993 foi feito um estudo descartando o fumo, mas persistiu a relação entre depressão e isquemia do miocárdio. Trabalhos com outra estratégia de investigação encontraram o mesmo resultado, acompanhando as pessoas antes que o problema cardíaco surgisse. Nos últimos dois anos seis trabalhos no assunto foram realizados: em cinco observou-se a tendência a isquemia do miocárdio em pacientes com depressão. Assim, a depressão passou a ser também um risco para coronariopatias junto com o fumo, vida sedentária e obesidade (Am J Psychiatry; 155:4-11, 1998, Depression and the course of coronary artery disease).

Fonte: The American Journal of Psychiatry

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